Fashion Business: Rio Moda Hype – Dia 1

Martins Paulo

O estilista piauiense fez o melhor desfile da noite com a coleção “Ficção”. A idéia era unir o futuro cibernético e o romantismo do filme “Duna”, de Frank Herbert. O resultado foi uma forte influência dos anos 80, nas formas e nos tons flúor de pink, amarelo e laranja combinados ao cinza e preto formando imagens high-tech nos mini vestidos ultra volumosos, com babados em camadas ou com bolsos laterais exagerados. O ombro literalmente quadrado apareceu num dos looks finais. Outro destaque foi a calça jodhpur esportiva.

Estúdio Frame

A marca da paulista Patrícia Brito brincou com as proporções e contrastes entre leve e pesado através de roupas fluidas x botas. Malhas, moletinhos e gazes em tons de nude apareceram num exercício de desconstrução da alfaiataria.

N.O.A.H

“Alice no país das maravilhas” contagiou a estilista Natália Ayres para um verão de cores fortes (pink, roxo, vermelho, verde, amarelo, laranja e azul) e formas geométricas, traduzidas em vestidos de estampas gráficas e volumes localizados. Os suspensórios quadriculados foram o destaque entre os complementos.

Social Club

O paranaense Alisson Rodrigues cria moda masculina para homens contemporâneos e que adoram experimentações. Para esta temporada, ele inspirou-se nos elementos da primavera e do verão e batizou a coleção de “Onde brotam as flores…cantam os pássaros”. Assim, tecidos leves como linho e bambu de algodão, apareceram em tons de bege, estampas de pássaros e florais misturados a formas confortáveis, blazers com bermudas, coletes e calças de várias modelagens.

Carola Coruja

“Lava roupa todo dia…” foi impossível não pensar na música ao ver as versões estilizadas do look “lavadeira” idealizados por Caroline Santos. Com muitas faixas torcidas na cabeça e no corpo, a coleção era formada por algodões e malhas amassados, formando pregas, nós e volumes. Na cartela de cores, nudes e vibrantes se alternavam com silks nas costas dos vestidos.

Akihito Hira

A outra coleção masculina foi assinada pelo estilista brasiliense que a batizou de “Manoto”. Sua referência foi a força primitiva dos trabalhadores das salinas. Assim, o branco predominou em tecidos foscos e com brilho, representando os diferentes tipos de sal. Vale destacar os blazers, coletes e batas de gazar de seda, a legging rosa clara e as camisas assimétricas com gola lenço.

Fotos: divulgação/Marcio Madeira

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