Peter Pilotto: numa coleção sofisticada, com a silhueta alongada predominando, as peças de diferentes cores (azul royal, azul céu e branco) e estampas se misturavam nos vestidos longos, alguns usados com mini jaquetas bomber. Detalhes de transparências, fendas, transpassados e amarrações fizeram toda a diferença.
Mark Fast: o estilista trabalhou seus tricôs segunda pele a partir da inspiração de pássaros no paraíso. Os vestidos e calças coladas, com tramas geométricas, ganharam aplicações de plumas em tons vibrantes (turquesa, amarelo, roxo).
Erdem: as rendas e flores características de seu trabalho remetiam ao balé. A inspiração? Os Baletts Russes, que vão ganhar exposição retrospectiva do Victoria & Albert. Bem feminina, a silhueta incluía cintura marcada e saias em A, camisas de renda, transparências, mini vestidos estampados e alguns longos de chifon.
Christopher Kane: o look de Elizabeth II quando jovem foi o ponto de partida da coleção. Tons fluorescentes de rosa, amarelo e verde predominaram em tailleurs e vestidos de couro perfurado, formando desenhos de flores. Estampas que lembravam mangás japoneses foram o outro destaque do desfile.
Paul Smith: com peças emprestadas do guarda-roupa masculino, o desfile teve terninhos, camisas com gravatas e bermudas, calças retas, coletes e shorts, mas também teve espaço para florais transparentes e vestidos-camisa de bolinhas.
Giles: com o casting mais estrelado da temporada (Agyness Deyn, Karolina Kurkova, Adriana Lima, Ana Beatriz Barros e outras), o estilista viajou até os clubes dos anos 90 e resgatou a estética divertida do período, traduzindo-as em estampas lúdicas, cores fluorescentes e até pompons! Mas o desfile também abriu espaço para longos retos e vestidos de saias armadas, estilo debutante. Como Giles disse, tudo que a moda precisa no momento.