Giambattista Valli: com toques futuristas e dos anos 60, a coleção privilegiou as formas ajustadas e os mini comprimentos que apareceram em tubinhos lisos (branco, nude, laranja) com bolsos prateados, blusas curtas e calças cigarette. Leves inserções de ornamento estavam nas estampas florais barrocas e nas estampas de pele de panteras. No final, longos fluidos ou cheios de aplicações de flores mixando branco e amarelo.
Chloé: Hannah McGibbon, Stella McCartney e Phoebe Philo formam o trio de mulheres mais poderoso da moda contemporânea. Talvez por elas falarem diretamente com seu público-alvo e terem os mesmos desejos e anseios das clientes, suas coleções podem ser resumidas como “tudo que a mulher moderna precisa”. Na Chloé, o minimalismo também estava presente, com um climinha retrô e referências às bailarinas nas saias plissadas de seda, sendo algumas transparentes usadas sobre shorts. Os vestidos tinham cintura marcada, tops drapeados e saias midis fluidas ou eram ajustados ao corpo, com blusas de couro e vazados estratégicos, garantindo uma sutil sensualidade. No mais, looks em algodão branco, calças retas, blusas de gola rulê, vestidos-deusa de 1 ombro, sandálias rasteiras e uma cartela super neutra com branco, preto e nude.
Yves Saint Laurent: o estilista que foi um dos maiores do mundo é uma das principais fontes de inspiração da temporada. E aí vem o desafio: como a grife que leva o seu nome pode trabalhar suas referências sem ficar repetitivo? Stefano Pilati sabe bem onde está pisando e desenvolveu uma das melhores coleções de sua carreira. Toda a herança de Yves estava lá, porém atualizada e completamente modernizada: macacões fluidos, saias midi com cascata de babados (lembrando a coleção cigana), terninhos, saias com fendas frontais terminando em bolsos, decotes nas costas, vestidos camponesa, seda e algodão estampados, saias tulipa, mangas fofas e lenços no pescoço. Tudo numa cartela que equilibrou preto, branco, laranja, marinho e nudes. Saint Laurent deve estar orgulhoso!