Por Mirela Lacerda
Ontem foi dia do Seminário do Senac-Rio para o Inverno 2009. É sempre bom ouvir o panorama simples e direto da Iesa Rodrigues e dessa vez também o showzinho particular do Lula Rodrigues, acompanhado do José Camarano (ou Zé Galliano…) sobre as tendências para o masculino. Quer saber quais são as apostas da temporada?
– Nômades e exóticos: influência dos povos das regiões frias, clima boêmio, anos 70
– Rendas e babados: Prada, hello???
– Mitos e marcas: culto e releitura de ícones das grandes marcas, logos aparentes (na verdade, uma estratégia para focar nos mercados emergentes como China, Índia, Rússia e Brasil, onde o consumidor está louco pra ostentar sua nova-riqueza)
– Mitos e marcas: culto e releitura de ícones das grandes marcas, logos aparentes (na verdade, uma estratégia para focar nos mercados emergentes como China, Índia, Rússia e Brasil, onde o consumidor está louco pra ostentar sua nova-riqueza)
– Drama e abstrações: roupas teatrais, looks red carpet, criatividade dos novos talentos
O analista de comportamento Sergio Lage abriu o Seminário e falou sobre as tendências e contratendências de consumo. Sim, para cada tendência existe a direção oposta, quer ver? Enquanto a gente quer usar elementos étnicos de culturas mundiais, também tudo que é “made in Brazil” está sendo valorizado. Vivemos em constante mobilidade, carregando a casa na bolsa, mas também não precisamos sair de casa, do nosso casulo, para o mundo chegar na gente.
Além disso, queremos cultuar as emoções e a experiência sensorial em cada compra, vivemos uma era ageless, em que a idade não importa (e lutamos para parecer jovens eternamente). Queremos expressar a nossa individualidade o tempo todo, aliás, a nossa multiplicidade, pois somos 1001 utilidades. Transformamos nosso guarda-roupa em um verdadeiro camarim e sair na rua virou uma chance de nossos personagens serem reconhecidos (vide o sucesso dos blogs de street style). Vivemos em constante mutantismo de estilos. Parece complicado? Se você não “chegou” ainda, bem-vindo ao século XXI…