Quando estudamos história da moda e falamos sobre o auge da alta-costura nos anos 50, aquelas imagens lendárias dos grandes costureiros em seus ateliês rodeados de glamour e mistério inevitavelmente aparecem na nossa cabeça. Hoje sabemos que não existe essa figura isolada, que cria somente quando “baixam” loucas inspirações.
Os documentários da Chanel, Marc Jacobs, Valentino e Vogue expuseram os bastidores da moda
Pelo contrário. Graças aos realities shows, à internet e aos documentários sobre designers, a indústria da moda se revelou e o que antes era quase oculto tornou-se público e notório. Estilistas e editores de moda são verdadeiras celebridades e contribuem mais do que nunca para expor todas as áreas e atividades do segmento, tornando-as parte de uma indústria maior ainda, a do entretenimento.
A primavera 2010 de Alexander McQueen foi transmitida ao vivo
As mudanças que a tecnologia trouxe nas últimas décadas atingiram a moda de uma forma profunda. Se antes uma coleção era guardada a 7 chaves até o desfile, que era exclusivo para imprensa e compradores, hoje quanto mais ela for exibida, melhor. Vide o sucesso dos shows transmitidos ao vivo, como o que aconteceu na última temporada na Burberry, Alexander McQueen, Roland Mouret e Louis Vuitton, sem contar no tratamento reservado aos blogueiros, antes ovelhas negras e agora convidados de honra, com destaque na primeira fila, como Dolce & Gabbana e D&G fizeram.
Site theartoftrench da Burberry
Essas modificações serviram para aproximar consumidores e marcas e aí que está o X da questão. Quem ainda não sabe como se comunicar com seu cliente está perdendo tempo e dinheiro. As redes sociais, como Twitter e Facebook, além dos blogs com notícias sobre o universo da grife, são boas ferramentas e apesar de serem relativamente fáceis, nem sempre a comunicação vai ser efetivada. Bons exemplos recentes são os sites theartoftrench, da Burberry, e o guccieyeweb, da Gucci.
O site Gucci Eye Web
Se o primeiro mostrou-se altamente eficiente, fácil de navegar e altamente compartilhável, o segundo deixou a desejar. O site Business of Fashion fez uma pesquisa via Twitter avaliando as duas iniciativas e a resposta dos leitores/consumidores foi decisiva: não basta apenas criar uma mídia interativa, é preciso encantar, seduzir e despertar desejo. É isso que vai construir a identidade virtual da marca e deixá-la bem inserida nesta era onde o mistério e privacidade se perderam, mas o desejo de consumo ampliou suas fronteiras.
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