Há um ano, enquanto a temporada de desfiles para a primavera 2009 acontecia, o mundo assistia às bolsas de valores despencaram e a economia dos EUA, da Europa, do Japão e de vários outros países entrar em colapso. A crise era oficial e entre um desfile e outro não se falava em outra coisa. Nos meses seguintes, o choque de realidade: vendas caindo, lojas fechando, demissões em massa. A indústria da moda foi uma das mais atingidas lá fora pois um dos primeiros cortes que os consumidores fizeram foi justamente nas compras de vestuário.
Os últimos meses foram bem difíceis e várias grifes ainda sofrem com o encolhimento do mercado. Só que uma nova temporada de primavera está aí e parece que a tendência é que as vendas cresçam e o mercado se recupere. Claro que nada vai ser do jeito que era antes. Em Nova York, a primeira parada nas semanas de moda, e onde mais a crise abateu os designers, o consenso geral entre os estilistas são coleções bem editadas e com preços mais realistas. Uma matéria no WWD falou sobre a expectativa de vários profissionais, todos otimistas mais ainda cautelosos.
Já o Style.com traz uma série de eventos importantes da semana, entre eles a inauguração do espaço MAC & Milk, onde 30 marcas vão desfilar ou exibir vídeos (Proenza Schouler, Temperley London, Gareth Pugh são algumas) e a volta das festas pós-desfile de Marc Jacobs (com Lady GaGa se apresentando) e Alexander Wang, sem contar um monte de pré-estréias fashion como o novo documentário de Loïc Pringent (Marc Jacobs & Luis Vuitton), que segue as 48 horas pré-desfile de Jean Paul Gaultier, Sonia Rykiel, Kar Lagerfeld para a Fendi e Jack e Lazaro, da Proenza. Ah, claro! Dia 10 tem o Fashion’s Night Out!
Mais razões para o otimismo: alguns mood boards demonstram temas leves e coloridos. O Modalogia aposta num revival dos anos 50, época de prosperidade econômica, romantismo e sofisticação, entre as tendências principais para a primeira primavera da próxima década. Fique de olho!