Armani Privé: quando os clássicos são exclusivos dá pra pedir mais alguma coisa? Na linha couture do estilista estão lá todos os seus famosos ternos, tailleurs e vestidos de noite, na tradicional paleta que vai do cinza ao preto, com toques de azul royal e prata e com detalhes de bordados, drapeados e torcidos que compõem o estilo impecável de Armani.
Chanel: Karl Lagerfeld está à frente da única grife que parece não se importar com a crise. Por isso ele criou um cenário com frascos gigantes de perfumes Chanel e resolver fazer releituras do clássico tailleur, em tecidos nobres, com diferentes texturas e cores que iam do cinza ao vinho. Vale destacar a brincadeira com os comprimentos (curtos na frente e caudas atrás) e as meias de renda, de novo objetos de desejo nas coleções da grife.
Christian Lacroix: impossível não olhar para as peças em preto e azul noite, sem as cores e adornos tão característicos do estilista e não pensar que elas são a representação de sua situação atual, com a iminência da maison ser fechada e a dispensa de dezenas de ótimos profissionais, incluindo o próprio Lacroix. Enquanto a solução na aparece, vamos às roupas: vestidos-casaco em A, mini saias e vestidos coluna bordados e com aplicações de brilhos. A noiva tradicional manteve o glamour tradicional da grife reapareceu, em meio a aplausos emocionados.
Givenchy: será que o Oriente Médio é mesmo tendência ou esses capuzes que têm aparecido ultimamente são um sinal do desejo de cocooning? No desfile de Riccardo Tisci eles estavam lá, junto com as referências ao Marrocos, um certo ar eqüestre e um pouquinho de japonismos. Tudo em preto, off white e toques de vermelho.