Givenchy: saindo dos temas recorrentes envolvendo a religião, Riccardo Tisci buscou inspiração nos anos 70 e no cantor Renato Zero, uma espécie de David Bowie italiano. O desfile começou com terninhos pretos e vestidos brancos, ambos com detalhes de transparências, volumes localizados e muitas plumas, que apareceram em várias peças. Azul, verde e nude também surgiram em macacões e vestidos bordados. No final, longos tipo baile, com degradês e volumes exagerados nas bainhas.
Maison Martin Margiela: as peças usualmente estranhas da grife desta vez eram perfeitamente usáveis, só que o styling transformou um vestido longo vermelho em mini com capa, um blazer de tafetá azul é assimétrico e usado com calças de correntinhas e uma saia branca vira manga de um maiô de 1 ombro. As plumas viraram casaco e pérolas foram bordadas num macacão inteiro. No final, armações transparentes apareceram sobre um vestido vermelho e outro preto. Quem disse que o comercial e o conceitual não podem ser visualizados ao mesmo tempo?