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Sabe aquela imagem da pessoa que sai pelo mundo em uma jornada para descobrir sua própria identidade? É a perfeita tradução do arquétipo do Explorador. Valores como liberdade, independência e autenticidade estão entre os mais importantes para quem se identifica com o símbolo, além de uma grande necessidade de afirmar seu individualismo e ser ‘ele mesmo’.
O Explorador detesta a ideia de conformidade, de ser mais um na multidão e aceitar as regras sem questioná-las. Em muitos casos, pode ser visto como rebelde, mas ele não pretende levantar bandeiras, apenas fazer as coisas do seu jeito e assim se realizar. Do aventureiro ao descobridor, do pioneiro ao anti-herói, todas as figuras que buscam novas experiências e rejeitam qualquer tipo de barreiras à sua volta são personificações do arquétipo.
Nesses tempos de individualismo exacerbado, com a busca constante por estímulos reais ou virtuais, e de ferramentas que ajudem a mostrar como somos únicos, não é difícil entender a dinâmica por trás de certas marcas-exemplos do Explorador, como a Starbucks e seus cafés “customizados”, vindos de países distantes e “exóticos”, e daquelas que estimulam ‘expedições’ e aventuras, como a Timberland ou Patagonia, principalmente quando o lado da consciência ambiental entra em jogo. Marcas com viés esportista – mas não para esportes coletivos e sim atividades mais “solitárias” costumam ser um ótimo terreno para ele. Outro bom exemplo, são produtos que têm apelo entre os adolescentes, exatamente a época da vida em que estamos em busca da própria identidade e querendo quebrar as regras. Como a adolescência anda se alongando até quase os 30 anos, não faltam boas oportunidades…
Na moda, um belo exemplo era a Levi’s, já que o jeans era uma peça-chave do Explorador. Infelizmente, como já contei aqui, a marca se perdeu nas últimas décadas e hoje tem uma imagem indefinida, que não convence ninguém…
Outra forma de trabalhar o Explorador neste segmento é investir em customização, já que atualmente existe uma grande demanda. No entanto, ela precisa ser feita sem ostentação – esqueça aqueles monogramas gravados em bolsas, camisas e sapatos de marcas de luxo onipresentes e foque em nichos de mercado, produção limitada e nada de logos à vista. Os Exploradores adoram empresas não conhecidas pelo ‘mainstream’, e que são quase um segredo de ‘insiders’. Se você pensou em um approach meio hipster, acertou. Tenha em mente, porém, que sua marca vai precisar manter essa imagem de independência e autonomia mesmo quando crescer e cair no gosto do tal ‘mainstream’. Mais uma vez, autenticidade tem que ser o foco principal, pois não há nada mais decepcionante para o arquétipo do que perdê-la.
2 comentários sobre “Arquétipos: O Explorador”
Olá, tudo bem? Sei que, esse arquétipo é comumente utilizado por montadoras , empresas que buscam mostrar um explorar físico. Você acredita que caberia para uma marca de maquiagens, que queira fazer com que as pessoas se descubram (mais no universo psicológico, que claro, irá refletir no comportamento). Inclusive, com a tagline: descubra-se?
Oi Thiago, nao vejo razao pra nao funcionar. Se a mensagem da marca for clara e suas acoes condizentes com o Explorador, pode funcionar muito bem!