Tecnicamente o desfile da Cantão foi muito bom. O tema, “Tão Perto, tão Longe”, não podia ser mais contemporâneo e falava de globalização de sentimentos, lugares e, claro, roupas. Some-se a isso a identidade da marca carioca, construída em cima do estilo étnico, hippie… boho, enfim. Estavam lá referências ao Leste Europeu, ao México, aos índios americanos, ao velho oeste, ao Nordeste etc, em franjas, rendas renascença, jeans desgastados, botas cowboys e mini vestidos com estampas digitais e de mangas fofas a partir dos cotovelos, além de vários acessórios tipo penduricalhos.
Só que a pergunta que fica é: será que não está na hora de seguir em frente e mudar um tema pra lá de batido. O mundo e a moda já deram sinais que novos tempos vêm aí e o momento é mais do que apropriado para explorar novos territórios (não físicos, por favor). Outro questionamento fica por conta do jeans numa exaustiva modelagem sarouel e ainda afunilado no tornozelo. Em quem, além das modelos magras e altas, ele cai bem???