Passeios Imperdíveis
Como eu vivo dizendo, é em passeios a pé que a gente conhece bem uma cidade. E Milão não sendo muito grande, um excelente ponto de partida pode ser a Piazza Duomo, onde também estão a catedral e a Galeria Victorio Emanuele. A praça, por si só, já é um programa de deixar a gente meio tonta – é preciso desviar das pombas, que se juntam ali aos milhares, bem como de pessoas que irão tentar convencê-la a alimentá-las com milho. O Duomo é a terceira maior igreja do mundo e o marco geográfico do centro de Milão. A catedral é uma criação gótica com uma fachada tumultuada por pilares e mais de 3.400 estátuas. Olhar para cima é inevitável e de perder fôlego! Dentro, repare nos vitrais. Como está sendo restaurada desde 2005, algumas partes podem estar fechadas ao público, além de sua fachada estar coberta por tapumes. Consulte o site, onde também é possível fazer uma visita virtual. Via Arcivescovado, 1. Tel. 7202-2656. www.duomomilano.it
Logo ao lado encontra-se a Galeria Vittorio Emanuele II, a moderna estrutura em vidro e galeria mais chique de Milão, com lojas elegantes e cafés caros em seus quatro corredores. Como não poderia ser diferente numa das capitais mundiais da moda, é ponto de encontro de modelos e senhoras refinadas. E também muito turista pagando um mico básico em uma visita a Milão: diz a lenda que dar três voltas em cima do touro desenhado em mosaico no chão da galeria favorece a fertilidade.
Outro ponto turístico é o Teatro alla Scala, famosa casa de ópera inaugurada em 1778 que consagrou Maria Callas e Giuseppe Verdi, entre outras celebridades. Dentro do teatro está o interessante Museo Teatrale alla Scala, reinaugurado em dezembro de 2004 que expõe fotos e pertences de artistas famosos. Ingresso para o Teatro alla Scala não é barato, mas 45 minutos antes de cada apresentação, entre dezembro e junho, eventualmente pode-se conseguir valores bem mais em conta. A principal época para concertos e shows começa em outubro. Para maiores informações, consulte o posto de turismo. www.teatroallascala.org
Para os dias de sol, um passeio ao Castello Sforzesco é quase obrigatório. Sua vasta coleção de esculturas inclui a “Pietá Randonini”, de Michelangelo. Em uma das salas, a decoração do teto foi desenhada por Da Vinci e pintada por seus assistentes. O castelo foi construído no século 14, mas desde então passou por várias restaurações. Foi residência do Duque de Milão, Ludovico Sforza. Saindo do castelo, dê uma volta no parque Sempione, em frente. www.milanocastello.it/intro.html
Voltando à região de Brera, a próxima parada deverá ser a Pinacoteca di Brera, com sua grande coleção de pinturas, que inclui a famosa obra de Mantegna “Cristo Morto”. Obras de Caravaggio, Piero della Francesca, Bellini, Tiziano, Veronese, Tintoretto, Rafael. Dentro do mesmo edifício está a Academia de Belas Artes de Milão. Via Brera, no Palazzo di Brera.
E como não poderia deixar de ser, o Cenacolo Vinciano (Sala de Exposição) é imperdível! É onde está exposta “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci. Atenção: é obrigatório fazer reserva para ver a obra. O telefone é (39) 02 8942.1146 e o operador atende também em inglês e fornecerá um código e a hora da entrada. O ingresso é pago no dia da visita e deve-se chegar com, pelo menos, 20 minutos de antecedência. Ao lado da Chiesa di Santa Maria delle Grazie. Estação do metrô Cadorna.
E por falar em Leonardo da Vince, o Museo Nazionale della Scienza e della Tecnica Leonardo da Vinci exibe as idéias e invenções do gênio italiano. Via San Vittore 21, travessa de Via Carducci. www.museoscienza.org