Reinaldo Lourenço: o dia começou com o desfile dramático e luxuoso do estilista, que pensou no gótico e nos vitrais das igrejas medievais para criar looks densos, com muito preto, capuzes, peles, veludo, couro e vinil. A silhueta era à la Mugler nos anos 80 (tendência da estação) e as transparências garantiam uma sensualidade extra. No fim, vermelho e estampas de vitrais bordadas “acenderam” a bela coleção.
Ellus: desta vez a grife misturou rock e heavy metal numa coleção recheada de peças de couro que lembrava muito a Versace dos anos 80 e 90. Preto, vermelho e cobre foram as cores, enquanto os comprimentos se mantiveram curtos, a modelagem justa e os detalhes metálicos e de alfinetes fizeram a diferença.
Mario Queiroz: novamente apresentando masculino e feminino juntos, o estilista investiu no conceito de upcycling, reaproveitando sobras de tecido de coleções passadas para criar peças múltiplas, com referências futuristas e art deco. Muitos plissados e prateados dominaram a passarela, com doses extras de androginia e alfaiataria.
Huis Clos: o inverno delicado de Sarah Kawasaki inclui uma leve inspiração retrô nos anos 20, muito veludo e malhas de lã em tons de bege, dourado e verde menta, e brincadeiras com a lingerie usando aplicações de rendas em foil, com um efeito super sofisticado.
Samuel Cirnansck: o grande destaque do desfile foi a reciclagem de tricôs transformando-os em “peles”, um trabalho sustentável e incrível que deixou os longos de festa do estilista ainda mais impressionantes. As inspirações celta e felina de seu inverno também foram vistas nos bordados de cristais em tecidos transparentes, sensuais e primorosos.
Fotos: Agência Fotosite