London Fashion Week – Outono/Inverno 2009, Dia 2

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Kinder Aggugini –
Debutando no London Fashion Week, Kinder Aggugini já vem com uma excelente bagagem nas costas, através de trabalhos com John Galliano, Vivienne Westwood, Calvin Klein, Paul Smith e Versace. Em sua coleção de outono 2009, Aggugini resolveu fazer uma miscelânea das décadas de 20 a 90 e, ao mesmo tempo, combiná-las, criando uma nova silhueta. Ufa… Ele chamou o novo visual de mash up (grande mixórdia). Apesar da conturbada inspiração, a coleção apresentou-se usável, desejável e com poder de venda. O estilista mostrou a combinação do casual com o refinado, o uptown encontra o downtown. A coleção apresentou diversas peças de alfaiataria, casacos de equitação em vermelho, terninhos em veludo cotelê e jaquetas de veludo com um corte militar e tom berinjeta. O vestidos vieram fluidos com estampas florais, listras, poá e borboletas em diversas camadas de chiffon de seda.

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Graeme Black – A coleção de outono 2009 do estilista Graeme Black foi inspirada em uma visita à galeria dos minerais, no The British Museum. O destaque foi o bordado linear de pedras semi-preciosas e metais, criando novos desenhos, texturas e padronagens. A coleção estava super sofisticada com jaquetas curtas e saias tulipa em tweed de seda, casacos de cashmere e muitas peles nos casacos e botinhas. As estampas estavam maravilhosas. Eram como os interiores das cavernas repletas de cristais coloridos, sendo iluminadas pela luz. Uma coleção elegante e original.

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Margaret Howell – A estilista misturou elementos dos universos masculino e feminino. Os looks iam do smoking bem ajustado à camisa social com saia ampla, meias acima dos joelhos, gravatas, chapéus com um jeito bem Amish e cachecóis de lã quadriculados. Foi uma coleção de poucas cores: preto, branco, azul claro acinzentado, cinza e rosa vibrante. O desfile não foi dos mais empolgantes. Porém, foi seguro e profissional.

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Charles Anastase – O estilista se inspirou no filme da década de 80 The Breakfast Club (Clube dos Cinco) que fala sobre escola, estudantes rebeldes e aprender a crescer. A coleção estava jovem, colorida, repleta de tricôs, matelassês, cardigãs de cashmere, botas de salto plataforma, saias de tweed de seda, jaquetas e coletes de couro, além de peles. As cores eram várias e vibrantes que poderiam ir do rosa cor de chiclete ao violeta bem elétrico, por exemplo.

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Unique – Unique, a linha premium da rede inglesa Topshop, veio com a coleção para o outono 2009 bem futurista. De casacos de pele sintéticos e felpudos, bem ao estilo Mad Max, a estampas de discos voadores atacando cidades, pode-se observar muita malha, tricô e couro com película metalizada. 

jenden 

Nathan Jenden – Jenden apostou em uma atmosfera rockabilly, porém mais suave e romântico.  Destaque para as jaquetas com ombros pontiagudos e saias pregueadas, lembrando dobraduras de origâmi. A coleção começou com a cor preta de forma maciça. Aos poucos, foram sendo adicionados branco, cinza e berinjela.

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Basso and Brooke – Bruno Basso e Christopher Brooke espalharam suas assinaturas sobre vestidos de jérsei de seda ajustados ao corpo, trench coats com ombros bufantes e terninhos de seda com calças skinny. As estampas lembravam fractais de caleidoscópio e os vestidos, muitas vezes, apresentavam laços no pescoço. As cores faziam parte de uma palheta de caleidoscópio, com o dourado, verde aqua, o roxo e laranja.

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Peter Jensen – Jensen, um dos jovens criadores promovidos pela grande loja britânica Topshop e cujas coleções correm o mundo, apresentou sua linha feminina para o outono 2009. Com o tema folk, Jensen mistura texturas, como crochês e lãs, blasers de algodão, casacos de lã e o comprimento fica acima dos joelhos. Detalhe para as botas brancas bordadas. Lindíssimas…

back

Ann – Sofie Back – A estilista inspira-se nos filmes de terror como Poltergeist e Carrie para criar uma coleção jovem e diferente. As camisetas tinham estampas fantasmagóricas e os moletons navalhados se destacaram para representar o outono 2009 da marca. A maquiagem e os cabelos das modelos faziam referências aos zumbis. Muitos que assistiram ao desfile acharam o make up desnecessário e de péssimo gosto.

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Vivienne Westwood Red Label – A linha mais acessível da estilista, a Red Label, inspira-se nas estudantes malvadas e nas perversas diretoras de colégios, e cria uma coleção de outono 2009 bem comercial. Uma espécie de navy colegial com listras em tons de vermelho ou marrom-avermelhado que são encontradas em blasers, saias, vestidos e capas, além de tricôs bem largos e corpulentos que são combinados com calças cigarretes bem justinhas, criam um grande clima estudantil. Vestidos e shorts de tartãns, é claro, não poderiam faltar na coleção da Dama Vivienne. Vivienne Westwood é fantástica, a coleção está espetacular e não há uma peça que não seja desejada. Já fiquei ansiosa pela semana de Paris…

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