London Fashion Week – Outono/Inverno 2011: Kane, Erdem, Schwab, Paul Smith…

Christopher Kane: ele não merece o título de um dos desfiles mais disputados da LFW? Já vejo esses looks em váaarios editoriais. Vamos lá: o estilista se inspirou em Priscilla pré-Elvis Presley e nos delinqüentes juvenis. A base da coleção eram vestidos tubinho, camisas fechadas e mini saias em couro, uma espécie de vinil e renda com bordados de flores de diversas espécies e, no final, símbolos religiosos. Nos pés, botas trançadas. Simples assim e uma das melhores coleções da semana, desde já.

Erdem: enquanto Kane se apegou à flora, Erdem foi em busca da fauna. E as coincidências não terminam por aí. A silhueta de mini vestidos, mini saias e camisas também eram comuns às duas coleções. Só que Erdem é mais romântico e suas inspirações vieram da fauna, principalmente de pássaros do ártico, que apareceram em estampas gráficas junto com borboletas e outros insetos e do look das colegiais de sua adolescência no Canadá. Seus florais característicos apareceram em alguns looks também. Trenches e capas de lã e couro e vestidos longos no final fecharam mais uma bela coleção.

Marios Schwab: mais um estilista se apegando às origens, desta vez aos looks camponeses tradicionais da Áustria. A indumentária típica apareceu sob a forma de vestidos retos e macacões vazados na frente com as mangas quase funcionando como suspensórios bordados de cristal. Os decotes recortados tiveram grande destaque na coleção, assim como os detalhes trançados que lembravam corselets. A cintura veio marcada com cintos finos e lã e jérsei eram os tecidos principais, enquanto a cartela ficou por conta de marinho, branco, cinza, bege e verde escuro.

Pringle of Scotland: a indumentária medieval e as roupas dos pescadores escoceses (mais inspiração na herança nacional da grife) foram o ponto de partida de Clare Waight Keller. Os tricôs pesados continuam lá, mas agora acompanhados de trançados mais leves e de uma silhueta mais esportiva, incluindo zíperes e calças molengas.

Paul Smith: do campo ao punk via anos 50. Materiais tradicionais como tweed e jaquetas de montaria apareceram junto com saias rodadas e até um vestido de patchwork, na primeira parte do desfile. Depois, foi a vez dos vestidos debutante, estampados de florais vermelhos. A vibe punk ficou por conta das boinas e das meias arrastão. Mais inglês, impossível!

Roksanda Ilincic: a elegante e sofisticada coleção trouxe vestidos e saias midi, peles exuberantes, drapeados e bordados em forma de flores, além de modelagens assimétricas. Na cartela, marinho, marrom, cinza, pink e verde.

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