Julien McDonald: Stella Tennant, top dos anos 90, abriu o desfile que foi puro luxo. Muito couro e detalhes de pele marcaram a coleção cheia de referências aos anos 80 com cintura marcada, ombros pontudos e uma silhueta bem justa. As cores eram preto, verde e cinza.
Luella: o inverno da estilista não foi tão sensacional quanto o verão, mas o DNA da grife estava lá nos looks de meninas colegiais da Swinging London com toques militares. Os trenches de couro, os vestidos de tweed e as peças metalizadas foram alguns dos destaques, assim como as camisetas bem-humoradas.
Ossie Clark: Avsh Alom Gur quis repaginar os anos 70, época áurea da marca, com casacos coloridos, estampas florais, pantalonas e vestidos longos em tons de vinho, laranja, marrom e azul.
Issa: Daniella Helayel foi mais uma que entrou na onda 80´s, porém de uma forma mais Jet-setter, com os longos de jérsei, leggings, preto e branco alternando-se ao vermelho e azul, estampas de zebra e listras.
Paul Smith Women: o outono/inverno da marca é sóbrio, cheio de referências militares e cores como marrom e verde musgo, quebrados apenas pelos florais (mesmo assim com cara invernal) e pelos feixes de pérolas sobre os looks de saia rodada, calça cenoura e casacos cocoon.
Giles: com formas futuristas e um ar meio punk, o desfile começou com looks monocromáticos, saias A, pantalonas e corselets metalizados. Tudo acompanhado de botas-meias de Christian Louboutin. No final, estampas de borboleta deram um ar mais suave à apresentação. Os acessórios merecem destaque: chapéus de abas largas e colares exagerados.
Louise Goldin: a rainha do tricô misturou brilhos ao tecido, dando uma cara Space Age à coleção que teve minis de lã, leggings de tricô e vestidos de lurex em verde, roxo e preto, além de peças com muitos recortes nos ombros.
Roksanda Ilincic: os anos 80 também estavam fortes, com mangas fofas, calças de prega e saias tulipa imperando. A estilista sempre privilegia o romantismo, que apareceu nas rendas, nos brocados e nos babados em forma de flor.
Marios Schwab: formas esculturais, à la Thierry Mugler, com muitos recortes e vazados deram o tom da coleção que teve cores vivas (vermelho, azul e rosa), estampas e looks de cintura marcada.
Erdem: os dos talentos mais promissores saídos do concurso Fashion Fringe mostra amadurecimento a cada temporada. Desta vez ele equilibrou o romantismo das rendas e florais em looks de silhueta Império e saias pouf, lembrando bastante o trabalho de Christian Lacroix nos anos 80, porém com um toque bem pessoal. Com toda certeza, Erdem Morarioglu é um nome de peso da LFW.