Com crise ou sem crise, os conglomerados de luxo estão comemorando. A LVMH divulgou ontem o relatório das vendas dos primeiros nove meses de 2011 e o resultado foi um aumento de 15% ou 16.3 bilhões de euros. Ásia, Europa e Estados não decepcionaram o mercado de luxo e o Japão tem mostrado boa recuperação após os problemas enfrentados com o terremoto e tsunami do inicio do ano.
Os números otimistas seguem outros resultados fortes, como o da Burberry, que teve um crescimento de 29,5% de janeiro a julho.
Enquanto os executivos da LVMH comemoram, os ateliês do conglomerado na Europa abriram suas portas ao público neste fim de semana. Com filas de quase cinco horas em alguns lugares, a estimativa é que cerca de 100 mil pessoas passaram pelo ateliê da Louis Vuitton em Asnières, no Palazzo Fendi, em Roma, nos QGs da Dior, da Givenchy e da Chaumet em Paris e na destilaria do whisky Glenmorangie, em Tain, na Escócia, entre outros pontos participantes do Les Journées Particulières. A intenção de abrir as portas é mostrar aos consumidores a tal “heritage” das marcas, já que era possível acompanhar o trabalho de artesãos e costureiras, além do processo de confecção de roupas, acessórios, jóias etc de pertinho.