Proenza Schouler: uma certa vibe colegial está invadindo as passarelas nova-iorquinas e a coleção de Lazaro Hernandez e Jack McCollough foi uma das que reforçou isso. A silhueta de mini saia evasê de cintura alta + jaquetinha curta foi onipresente. Mas o desfile não foi só isso: estampas inspiradas no trabalho do artista Christopher Wool apareceram em várias peças. Calças skinny, suéteres usados por baixo de vestidos, camisas de algodão sem mangas, casacos militar e de peles completaram a ótima coleção.
Anna Sui: a rainha do hippie-chic sabe se manter sempre atual. Desta vez foi o artesanato americano o pano de fundo para uma coleção em tons de cinza, marrom, rosa, vermelho, verde e roxo, cheia de peças desejáveis: mini saias, casaquinhos militar, rendas, sedas, veludo, mangas fofas, detalhes de pele, estampas art nouveau e de leopardo, além de botas de cano alto forradas.
Marchesa: Georgina Chapman domina a noite. Seus vestidos, tanto longos quanto curtos, em tecidos leves, como tule, e detalhes de plumas, bordados de flores e aplicações, ou com segundas peles como tatuagens eram impecáveis. Na cartela, fúcsia, vermelho, azul, preto, branco e nude. O toque final ficou por conta dos smokings, um contraste mais que benvindo.
3.1 Phillip Lim: o estilista é conhecido pelas peças sempre usáveis, porém com um charme extra. Neste inverno não foi diferente e a inspiração na era disco dos anos 70 apareceu em assimetrias, nos vestidos fluidos, nas bocas-de-sino e até nos shorts. As cores principais eram cinza, bege, preto, branco, azul e roxo, sendo que as primeiras apareceram em peças estampadas com “blocos” de cada tom. A jaqueta forrada de lã também marcou presença, assim como as estampas de leopardo e os brilhos bordados nos looks finais.
Oscar de la Renta: a opulência está de volta. E com todas as peles e cores possíveis! O estilista não economizou no uso de peles, seja em golas, estolas ou casacos e trouxe uma coleção para lady nenhuma colocar defeito, recheada de tailleurs, vestidos coquetel e longos de tecidos super nobres e uma cartela vibrante: azul, oliva, esmeralda, dourado e vermelho.
Michael Kors: será que ele representa a essência do sportswear americano? Por esta coleção, chegou bem perto. Os vestidos, blusas e suéteres de cashmere foram usados com diversas peles. Tudo em tons neutros, de bege, cinza e preto. A silhueta é alongada e relax, com peças fundamentais para o trabalho e eventos casuais. As calças tinham modelagem mais ampla, com pregas e cintura baixa e os vestidos eram do tipo chemisier, com golas drapeadas ou longos de manga comprida. A moda americana, desesperada para sair da crise, agradece.