O cenário lembrava ruínas de castelos ou construções pré-históricas. E quando a primeira modelo apareceu usando um “look da vovó” foi impossível não pensar que Marc Jacobs estava fazendo uma ode ao passado. Mas como tudo do estilista é carregado de ironia… o tal look da vovó, misturado a elementos típicos dos colonizadores americanos era quebrado pelos chapéus enormes by Stephen Jones e pelas sobreposições inteligentes, com direito a muita silhueta cocoon.
Casacos sobre mais casacos sobre saias e sobre calças foram os itens recorrentes. Em cada um, diferentes texturas de lã, couro e tweed, aplicações de brilhos e plumas, estampas florais ou Paisley e muitos brocados. As saias eram midi, com volumes do tipo anquinha nos quadris (ok, uma silhueta impossível pra vida real), enquanto os casacos erram arrematados por xales ou cardigãs estilizados. Nos pés, o mocassim que lembra sapato de bruxa, usado com meias ¾, e nas mãos, bolsas de alças curtas em cores vivas (mostarda principalmente). Por falar nelas, a cartela alternava tons sóbrios (preto e cinza) com verdes, rosas, lilás e vermelhos, traduzindo muito bem mais uma coleção esperta de Marc Jacobs.