Ontem foi o dia de Michael Kors, que aproveitou o desfile para celebrar seus 30 anos de marca. Na temporada em que vários estilistas estão olhando para suas próprias carreiras não havia hora melhor para uma retrospectiva da fórmula de sucesso: peças clássicas, linhas simples, modelagens impecáveis e uma sensualidade sofisticada. E assim foi nos terninhos, nos tricôs, nos muitos casacos de pele, nos vestidos fluidos de decote gota e nas saias midi de fendas frontais. Tudo numa cartela de cinza, camelo, preto e vermelho.
Por falar em sofisticação, Oscar de la Renta abusou do luxo, num inverno inspirado na Rota da Seda. Tecidos estampados, bordados, paetizados, metalizados, jacquards e tons de azul, verde e vinho apareceram em tailleurs e vestidos fluidos.
A 3.1 Phillip Lim já é conhecida pelo sportswear, só que desta vez ela deu ênfase aos elementos esportivos, num desfile com influências de gangues, arte tribal e Art Nouveau. Destaque para as mangas dos casacos em neoprene, os macacões de seda e as calças de pregas mais larguinhas.
O mix de referências está sempre presente nos desfiles de Anna Sui. Sua cliente adora as estampas coloridas que remetem aos mods, aos rockers e até mesmo ao Balé Russo do início do século passado. Os detalhes de peles, veludos e brilhos completam a coleção, que ainda teve tênis Hush Puppies nos pés!
Por fim, um inusitado mix entre vídeo games e índios Navajo apareceu nas estampas da Proenza Schouler, em calças baixas e saias longuetes, usadas com blusas semi-transparentes pretas.