A New York Fashion Week foi fechada com nomes de peso. Primeiro, Ralph Lauren surpreendeu fugindo de seus tradicionais temas, como os campos ingleses e os nativos americanos (explorados por outras marcas nesta estação) e foi até o Oriente, mais especificamente Xangai para uma coleção com referências aos anos 20 e muita alfaiataria. Estavam lá os bordados de dragão e os cheongsam com golas Mao, porém as melhores peças foram os ternos impecáveis, alguns de risca de giz, e os smokings que deram um clima andrógino e misterioso à coleção, basicamente toda em preto.
O momento diversão do dia ficou a cargo de Isaac Mizhari, que serviu bolo para os convidados e colocou poodles coloridos para desfilar com as modelos. Na coleção, cores sorvete, longuetes, calças cigarette, laços e tecidos texturizados.
O comprimento alongado é uma das principais tendências até agora e L’Wren Scott também foi fundo nas saias lápis e nos tailleurs, numa cartela que combinava várias cores (rosa, azul, amarelo claro, roxo e preto) inspirada por Gauguin.
Quebrando o padrão, Francisco Costa optou por comprimentos mais curtos na Calvin Klein, num inverno que remetia levemente aos anos 60. Suas formas minimalistas estavam ainda mais rígidas neste desfile onde tubinhos, trapézios, tailleurs e calças cigarette não fugiam dos neutros aveia, cinza, branco, bege e preto. A inovação mesmo fica nos tecidos, cada vez mais explorados por Costa: cetim de seda, jérsei e couro ganharam novas e admiráveis texturas.