O domingo começou com Victoria Beckham e o que ela sabe fazer melhor (além de filhos): roupas. Inspirada nas cores do deserto, a coleção impecável teve vestidos longuetes e longos, mangas compridas e capuzes em tons de magenta, amarelo, laranja, azul e neutros.
Depois foi a vez de Derek Lam trabalhar muito bem o sportswear americano clássico numa bela coleção composta por suéteres, muitos casacos, peles e chifon estampado de xadrez nos vestidos.
A DKNY também investiu pesado nos casacos e no contraste entre vermelho e pink, preto e branco. A segunda marca de Donna Karan veio com leves referências aos anos 70, principalmente nas calças flare de alfaiataria, além das rendas e transparências.
Tory Burch foi outra que mergulhou na década, criando uma atmosfera que cruzava os campos ingleses e o sportswear americano em tweeds, xadrez, suéteres com laços no pescoço e tons sóbrios (cinza, vinho, preto e azul).
Diane von Furstenberg partiu de seu icônico wrap dress e ícones de estilo americanos (ou seja, amigas da época do Studio 54) para criar junto com Yvan Mispelaere um inverno que era um mix entre estampas étnicas (no caso, astecas) e peças atemporais e chiques.
Fechando a noite, Tommy Hilfiger inspirou-se em ícones do rock feminino e no tradicional preppy, com toques de androginia explícitos nos terninhos. Muitos tricôs e estampas clássicas do guarda-roupa masculino reforçaram a mensagem de uma coleção forte.