Paris está em chamas! Quem avisa é a cantora neozelandesa Pip Brown, que tirou o nome artístico Ladyhawke do filme homônimo dos anos 80 (em português, o filme se chama “O Feitiço de Áquila”, lembra? Um clássico da Sessão da Tarde). Com fãs que vão de Courtney Love à Kylie Minogue e com críticas positivas ao primeiro disco, lançado em 2008, Ladyhawke é a nova “the next big thing” por aqui. O som da moça cheia de estilo já conquistou gerações misturando boas referências que vão de Stevie Nicks à Daft Punk. Impossível não se empolgar com as canções “Back of The Van”, “From Dusk Till Dawn” e “Paris is Burning”, cujo vídeo faz uma citação do filme “Ladyhawke” e mostra um lobo vagando ao lado da moça.
Ladyhawke é também o nome de seu disco de estréia, totalmente calcado no eletrônico com nítidas influências dos anos 80. Na verdade, não há como não escutar o disco da loira e não lembrar na mesma hora das famosas danceterias. Assim como o já inesquecível Confessions on a Dance Floor, de Madonna, Pip faz isso propositalmente, pois é desta década que ela tira muitas de suas influências. O talento da moça é notável: além de escrever suas canções, é multi-instrumentista (gravou muitos dos instrumentos de seu disco) e desenhista (é dela a capa de Ladyhawke). Por Julio Honaiser