O Arranjo Produtivo Local (APL) Moda Carioca de São Cristóvão aporta mais uma vez no Rio-à-Porter, apresentando algumas marcas do grupo.
A marca Bangalô estréia no evento com peças inspiradas na natureza, valorizando a liberdade, o conforto e o estilo carioca, segundo Gabriella Barros a estilista da marca. Já a Indistripe, fábrica de jeans masculino e feminino, é fornecedora das principais grifes nacionais. A marca lança cerca de 60 modelos por estação e, segundo o seu diretor Jonnhy, tem a proposta de garantir a exclusividade de modelos e lavagens aos seus clientes, caso seja solicitado.
Sustentabilidade é uma palavra mais do que na moda. Por isso a preocupação com o meio-ambiente não podia ficar de fora das criações dos estilistas das empresas do Polo Moda Carioca de São Cristóvão. Traduzindo o conceito em peças, a Retalhos Cariocas, das estilistas Silvia Oliveira, Fátima Souza, Vivian Santos, Luciana Meireles, Nadja Araujo e Luciana Almeida, produz sandálias, colares, bolsas e outros acessórios a partir do reaproveitamento de materiais, como retalhos e garrafas pet.
Outra grife do polo que já investe em pesquisa na busca de tecidos e peças sustentáveis, a Tristar traz como novidade peças feitas com Bio Denim – um tecido elaborado a partir de fibras reprocessadas de tecidos denim tintos. Já a Forester, de moda masculina, traz mensagens de protesto em prol do meio-ambiente. A postura da empresa tem tudo haver com a tradução literal do nome da marca: guarda-florestal.
Além das grifes e fábricas de roupas masculinas e femininas, o pólo levará também empresas envolvidas em outros processos de produção, como a Colori, especializada em estampas. A empresa, que está no mercado há trinta anos e fornece para dezenas de marcas em todo o país, oferece várias técnicas nos mais modernos tipos de tecidos. A Modelando Idéias produz botões, broches, aviamentos, bijuterias, acessórios e peças promocionais. Já a Atheq fabrica etiquetas e tecidos jacquard.
“A presença do APL de São Cristóvão na feira de negócios é muito importante porque é um evento reconhecido mundialmente. Além disso, traz a possibilidade de empresas de pequenos e médios portes participarem do Rio-à-porter”, diz Celso leonardo, coordenador do Núcleo de Empreendedorismo da UVA.