Stefania
A veterana do RMH chamou sua coleção de “Origami Orgânico” e trabalhou as diversas possibilidades das dobraduras, focando os volumes ora nas saias, ora nos ombros. Na cartela, cores alegres como amarelo, verde, rosa e azul combinadas a preto, branco e nude. Entre as estampas, vale destacar as de ilustrações de origamis estilizados.
Clash
A dupla pernambucana Beto Lima e Renata Ramos uniu referências ao sertão e ao rock, inspirando-se no grafiteiro recifense Daniel Ferreira da Silva, que apareceram em divertidos silks em vestidos e camisetas. Na silhueta, o forte eram os ombros bem marcados. Destaque para os acessórios como bolsas estampadas, capangas e bolsas de papelão típicas do sertão.
Wagner Kallieno
O melhor desfile da noite foi do estilista potiguar estreante no evento. Os belos vestidos coquetel ganharam formas arquitetônicas inspiradas no trabalho de Oscar Niemeyer que conferiram lindas assimetrias, pregueados e aplicações geométricas em tecidos como gorgurão de seda, lamê, tricoline e cetim. A cartela era toda em pasteis: nude, rosa e azul-bebê, e ouro. Meninas, fiquem de olho nele!
Manoel Ozi
O desfile masculino do estilista pernambucano uniu clubbers com o estilo clássico de Chanel, trazendo estampas de caveira, tiras sado-masoquistas e cores vibrantes em shorts, bermudas e camisetas.
Julia Valle
Outra veterana do RMH, a estilista mineira já arrancou elogios por suas criações de modelagem complexa. Seu verão foi chamado de “Discontinuum” e veio recheado de assimetrias e moulages gráficas. Os tecidos, como linho, seda e algodão, são queimados para receberem bordados especiais e a cartela é primordialmente formada por preto, com a exceção de alguns pontos em cobre.
Fotos: divulgação/Marcio Madeira