Pure: a marca de Caio Alvi, Thiago Leão e Natália Begazo investiu em texturas como ponto-chave do desfile. Os tricôs ganharam volumes especiais nos vestidos de tons escuros e formaram interessantes complementos que podem ser usados como coletes e que lembram um look bondage em alguns casos.
Stefania: a estilista dá ênfase a looks mais sofisticados e a formas mais femininas, algumas delas com toques retrô dos anos 30 e 40. Tons sóbrios e modelagem ajustada são marcantes na coleção que contou com vestidos e saias nos joelhos + blusas e calças de pregas mais curtas.
Alexandre Guimarães: os primeiros looks lembram a indumentária grega e são confeccionados em uma cambraia que parece uma gaze. Depois, entram em cena vestidos ajustados em rosa e preto, algumas saias de cintura alta e camisas. Os acessórios dourados exagerados quebraram a rigidez dos looks e fizeram um bom contraponto.
Halleck: assimetrias e um certo ar futurista parecem ter inspirado a coleção que misturou texturas inusitadas em looks masculinos e femininos. O melhor é que por trás das peças-conceito estão roupas perfeitamente comerciais. Ponto para o estilista Silvio Halleck.
R.Groove: o universo do toy art, que inspira a marca há algumas estações ganhou traços de jogos da era Atari com looks em cores fluorescentes e formas oversize. O tricô marcou presença assim como as estampas listradas e os corações pixelados. Por Mirela Lacerda
Foto: Lidia De Giuseppe (R.Groove)