Dolce & Gabbana: de volta às origens, principalmente as de Domenico Dolce, que nasceu na Sicília, a dupla revisitou clássicos que os tornou famosos: alfaiataria com corselets e um tema latino/religioso, com muitas peças pretas, rendas, curvas em evidência, mini vestidos, saia lápis e algumas concessões aos florais e aos looks masculinos nas calças baggy. Como os estilistas mesmo disseram, no fim, a cliente da grife quer se sentir sexy.
Salvatore Ferragamo: na última coleção de Cristina Ortiz (a partir da próxima o estilo fica a cargo de Massimiliano Giornetti), a África foi a base para peças com texturas de croco e píton, muita transparência e volumes.
Missoni: Angela Missoni também buscou referências tribais, mas o resultado foi uma silhueta alongada, com muitas sobreposições de bandeaus sobre túnica-sári e os tricôs típicos da grife. Nem sempre deu certo e os melhores looks foram os finais.
Fendi: Karl Lagerfeld deixou a silhueta rígida de lado e também embarcou na tendência dominante em Milão: romantismo e leveza, com direito a muitas transparências e lingeries. A diferença aqui foi a boa mistura de cores com branco, laranja e verde água misturados.
Marni: não foi a mais emocionante das coleções de Consuelo Castiglioni e boa parte do desfile parecia de pijamas, robes e baby dolls em tons pastel não muito favoráveis.