Na estreia de Alexander Wang na Balenciaga parecia que uma vozinha lá no fundo ecoava “roupas comerciais, roupas comerciais”… O que não é necessariamente uma coisa ruim e não significa que sua coleção não seja boa, apenas não causou o mesmo impacto que os desfiles assinados por Nicolas Ghesquière.
Wang tentou ser fiel ao DNA de Cristóbal e ao estilo que Nicolas lançou nesses últimos 15 anos se concentrando em peças com interessantes construções arquitetônicas, começando com looks em preto e branco de volumes controlados e maxi alfinetes aplicados. Logo depois vieram as saias assimétricas com fendas frontais e os vestidos longos com detalhes nas costas.
Na parte final apareceram estampas abstratas em tubinhos e tailleurs, além de casaquetos de peles com aplicações e calças de renda.
Resumindo, foi um início promissor, que deixou um gostinho de “quero mais”!