Christian Dior: John Galliano continuou o tema eqüestre que trabalhou na alta-costura, em janeiro. Desta vez, elementos do século XVIII e do boudoir se misturaram aos redingotes e às calças jodhpur com botões laterais. Um vestido de chiffon abriu o desfile, usado com casaco de couro marrom e cuissardes, seguido por suéteres de tricô, peças em mohair e xadrez, detalhes em pele, calças corsário e muitas jaquetas e mini vestidos em couro ou georgette. No final, os longos em tecidos transparentes, com calcinhas aparecendo e bordados de brilho. Nos acessórios, além das cuissardes, botinhas com meias 7/8 decoradas, cartolas e boinas, bolsas médias de couro ou de pele, imitando crina de cavalo!
Isabel Marant: a marca que é a cara da parisiense andou passeando pelos EUA dos anos 50 e se inspirando no figurino das personagens rebeldes de “Grease”. Assim, calças capri de cintura mais baixa (em jeans, couro e bordadas de brilhos) apareceram com jaquetinhas jeans e de couro com sapatilhas nos pés. Pensando bem, é a cara da menina da Rive Gauche, não? Mini vestidos tubinho, faixas de couro na cintura, tricôs, detalhes de pele e coletes, além de peças metalizadas em prateado e dourado foram outros destaques. Duas tops sumidas das passarelas reapareceram no desfile: Erin Wasson e Anouck Lépere. Ambas personificam a grife muito bem.
RM by Roland Mouret: o rei dos vestidos justos (Galaxy e Moon, lembra?) também é um craque em outras modelagens como ele mostrou nesta coleção de referências esportivas e formas-origami. Pregas, dobras e drapeados apareceram nos tailleurs, nas blusas com capuz e nos vestidos de jérsei curtos e longos. Na cartela, preto, marinho, nude e vários tons de rosa.