Exageros, excessos – foi o que se viu no desfile de Fause Haten. Muito brilho (seja nos tecidos acetinados, nos paetês ou nas meias em lurex), muita pluma, pele, estampa animal e sobreposições. Coisas que, escritas assim, podem dar a impressão de bagunça, mas que na passarela de Haten (montada num dos corredores do prédio da Bienal) encontraram seu equilíbrio e fizeram bonito.
A silhueta teve um pouco de tudo também: saias godê, vestidos curtos e justinhos, vestidos longos e mais soltos, leggings, calças pijama, casacos curtos e compridos, cardigãs… Nas estampas, o clássico pied-de-poule, flores, oncinha, cobra. Tanta informação resultou numa coleção coesa, feminina e super atual. Ah! A trilha composta por jazz norte-americano dos anos 1940 foi cantada pelo próprio estilista.
Fotos: Agência Fotosite