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Chegamos ao final da série e o último, porém não menos importante capítulo é para discutir a palavrinha da moda: branding. Muito se fala sobre as estratégias de identidade da marca e aqui no blog já mostrei uma série de exemplos bem sucedidos sob a ótica dos arquétipos (base do meu trabalho como consultora). Mas afinal, o que é branding? Resumidamente, é o trabalho de construir, gerenciar e diferenciar uma marca para que ela seja percebida de uma determinada forma pelo cliente.
Quem está dando os primeiros passos pode achar que é cedo para formatar uma identidade, afinal a grife ainda tem muito o que evoluir. Aí que está o erro. Uma marca que já nasce com uma imagem bem construída chega ao mercado com mais segurança, se comunicando muito bem com os consumidores potenciais. É como ter uma bússola que aponta constantemente o norte, ou seja, não deixa você se perder no caminho.
O branding pode ser feito em paralelo aos outros passos de criação da marca mas o melhor é que ele comece antes da primeira peça ser costurada. O ideal é que você tenha a assessoria de profissionais de marketing e de design para te orientar e transformar os conceitos em realidade pois o processo engloba desde a prospecção do visual da loja, layout do site, logo, etiquetas, cartela de cores e referências de estilo até a linguagem usada nas comunicações e o perfil de funcionários desejados, entre outros aspectos. Tudo precisa estar de acordo e em harmonia com as metas propostas.
O trabalho de branding é como uma “terapia” para a marca e vai responder a perguntas fundamentais para sua existência como:
– Quem sou eu?
O que a marca significa e com quem ela quer falar? Quem são seus fundadores e como a história de cada um influenciou a empresa? Quais são os valores que serão transmitidos? E a missão e a visão?
– Onde estou?
Para quem quero vender? Como me posiciono no mercado? Quem são meus concorrentes?
– Para onde vou?
Quais são os objetivos do negócio? Quais serão as estratégias e ações que devem ser desenvolvidas para alcançá-los? Como quero ser percebida daqui a xx anos?
Com essas questões respondidas, fica muito mais fácil delinear o perfil e projetar o futuro da marca, não é? Um moodboard também pode ser um apoio relevante no processo. Deixe ele sempre à vista para ser uma constante recordação sobre a sua identidade!
Para finalizar, uma dica: evite a todo custo cair nas armadilhas do lugar-comum e na mesmice do mercado. Boa parte das marcas que vejo por aí querem ser como a Farm ou a Animale e vender para “uma menina descolada da Zona Sul” ou para “uma mulher cosmopolita e independente”. Ninguém aguenta tanta repetição e essa é uma das razões do varejo estar tão morno. Não tenha medo de inovar, de ir além, de arriscar, de fugir dos padrões e, principalmente, de olhar para si mesma e mostrar para o mundo quem você é e porque as pessoas devem consumir seu produto.
Não custa lembrar que 2 objetos não ocupam o mesmo lugar no espaço, por isso vá em busca do seu espaço!!!
Perdeu algum post? Aqui estão todos os links da série “Como Criar Uma Marca”:
– O Início de Tudo
– O Formato do Negócio
– Plano de Negócios
– A Produção
– O Planejamento de Coleção
– Marketing e Comunicação
2 comentários sobre “Como Criar uma Marca? Passo 7: Branding”
Gostei muito dos conteúdo, parabéns pelo Modalogia!
Obrigada, Amanda! <3