Fashion Rio – Rio Moda Hype

Os novos talentos do Rio Moda Hype abriram o calendário de desfiles do Fashion Rio neste domingo. Com estilistas de várias partes do Brasil, alguns estreando, outros veteranos do evento, os highlights foram:

Akihito Hira: na coleção masculina, muitos looks de alfaiataria desconstruídos com destaque para as camisas com gravatinha borboleta e as boinas engraçadinhas.

André Lucian: o estilista investe numa silhueta meio bondage, com tecidos aderentes, comprimentos curtos e assimetrias, em tons de preto, bege e nude.

Branchée: a marca estreante, de Carolina Herszenhut, fez uma brincadeira com Nossa Senhora do Vestido e criou oito versões da peça essencial no guarda-roupa feminino. Com cores fortes, como vermelho, turquesa, amarelo, roxo, laranja e vinho, e formas contrastantes, num clima bem latino.

Dobra: o release dizia que a inspiração vinha dos Arsty Freaks, “que são pessoas criativas e bem informadas, que absorvem o que aparece nas ruas e devolvem com mais informação”. Na prática, o desfile bem divertido teve estampas do tipo grafite, cores vivas, máscaras de monstros e comprimentos que se alternavam entre longos e curtos.

Janiero: Thaise Medaglia Ferreira trabalha o beachwear diferenciado, desta vez inspirado no Festival das Cores indiano. Assim, as lingeries e biquinis ganharam a companhia de saias e vestidos longos, em cores bem vivas.

Lucas Magalhães: a arte de Roy Lichtenstein serviu de inspiração, porém o que se viu nas passarelas foram misturas de cores e estampas gráficas em vestidos de comprimentos variados e cheios de assimetrias.

Martins Paulo: o veterano do RMH veio com uma coleção que brincava com volumes, cores e formas geométricas (sobretudo nos colares). Entre modelagens amplas, comprimentos curtos e longos, há um grande potencial comercial nas peças.

Sann Marcuccy: a Baba Yaga, conhecida como a “senhora negra da floresta escura e preta” foi a referência do estilista, que investiu em looks totalmente pretos, com tecidos de diferentes texturas, tanto no masculino quanto no feminino. Destaque para os vestidos navalhados e as transparências.

Soddi: outra marca que se inspirou na Índia, só que exclusivamente para os meninos, veio bem colorida e com modelagens bem confortáveis. Macacões, calças capri e coletes foram os highlights.

Velt: a grife masculina da dupla Leo Vairo e Tom Jardim foi buscar referências nos uniformes de trabalhadores californianos. Assim, as peças utilitárias, com muitos bolsos, foram os elementos principais em um desfile sem pretensões. Legal o efeito “manchado” em bermudas e camisetas.

Fotos: Agência Fotosite

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