Neon: A trilha começou com Maria Callas e terminou com uma mini escola de samba tocando ao vivo, o que mostra bem o ecletismo do desfile, que teve peças em alfaiataria, vestidos justos monocromáticos ou bicolores (em tons de vermelho, laranja, pink) e as tradicionais estampas, aqui inspiradas na arca de Noé e numa viagem a Istambul. O drama mesmo ficou nos acessórios, com chapéus enormes!
Fernanda Yamamoto: uma das boas surpresas da temporada, a estilista misturou linhas minimalistas com tecidos em jacquards da RenauxView que pareciam estampas em patchwork. A alfaiataria veio forte, enquanto looks com brilho e bordados davam mais sofisticação à coleção.
Alexandre Herchcovitch masculino: o traje típico do judeu ortodoxo foi o ponto de partida. Como ele nunca muda, Alexandre pensou nos elementos da religião que possam transformá-lo. E assim trabalhou a estrela de Davi em estampas e texturas, colocou o Talit (xale para reza) como cinto e ainda trouxe casacos esportivos volumosos como complemento especial, já que é a única peça fora da indumentária que é permitido usar para se aquecerem no inverno.
Amapô: a Tank Girl dos anos 90 e vários artistas contemporâneos, entre eles Eli Sudbrack, foram as referências desta coleção cheia de estampas mixadas com acabamentos especiais no tecidos e com construções geométricas que deixaram as peças masculinas e femininas cheias de vazados e recortes.
André Lima: o estilista fechou o SPFW mais uma vez em grande estilo, com uma “volta ao mundo”. Referências do Japão, África, Espanha, dos ciganos, além do figurino de David Bowie contribuíram para uma coleção que surpreendeu com alguns terninhos metalizados mas também teve os tradicionais vestidos volumosos, com mix de estampa e ombros super marcados.
Fotos: Agência Fotosite