Há mais de um ano, escrevi um Direções sobre as novas estratégias de marketing para esta década e entre os destaques estavam o crescimento das vendas via celular e nas redes sociais. Segundo dados recentes do mercado, a tendência já é realidade para várias marcas e tem ajudado empresas inclusive a recuperar o público perdido e alavancar suas vendas. É o caso, por exemplo, das lojas de departamento americanas como Macy’s e Nordstrom, que viram seu QI Digital crescer graças à criação de um m-commerce e presença maciça nas redes sociais.
Nos Estados Unidos, 2/3 do varejo já têm suas versões de loja virtual para smartphone, contra apenas 25% em 2010. 39% dos consumidores americanos já compram pelo celular e 80% usam o telefone para ajudá-los nas decisões de compra. As estatísticas também mostram que tanto jovens como baby boomers estão usando seus aparelhinhos para fazer compras, ou seja, é interessante para marcas de diferentes perfis adotarem aplicativos. Entre os mais bem-sucedidos, está o “What’s New” do Net-a-porter, com novidades constantes e a possibilidade de ver a famosa seção “Magazine” do site.
Outra ferramenta que promete fazer a alegria dos varejistas é o F-commerce, ou comércio via Facebook. Como a rede social já atrai mais tráfego do que o Google em muitos casos, o passo é mais do que coerente para várias empresas. Enquanto o m-commerce de moda ainda é super tímido aqui no Brasil, o F-commerce já ganhou adeptos, que comemoram os resultados com otimismo. Bons exemplos são as lojas da dress to e daReserva na rede social. Lançadas há poucos meses, provam que existe demanda de consumo, basta que as marcas se posicionem para atendê-la. Aí está uma tendência que realmente vale a pena seguir.