Mulberry: Emma Hill tem conseguido ampliar a percepção da marca além das it-bags, graças às ótimas roupas. O tema veio do romance “Grey Gardens” e a silhueta era bem ladylike, com saias midi de pregas, cintura marcada, capris, jaquetinhas, detalhes de rendas e texturas. Na cartela, branco, nude, preto, azul claro, royal e uma estampa de pele de tigre.
Rodarte: Kate e Laura Mulleavy são a dupla mais admirada da moda americana contemporânea, porém apesar de incríveis suas peças sempre pecaram pelo excesso de conceito. Desta vez elas surpreenderam ao mostrar looks comerciais, sem perder a essência da grife. Inspiradas nas florestas da Califórnia, elas investiram em texturas que lembravam troncos e folhas em peças sobrepostas e comprimentos midi. Alguns xadrezes apareceram em calças e suéteres e no final um look gladiadora, com saias douradas em faixas deu o recado da possível nova marca integrante do LVMH.
Marc by Marc Jacobs: em sua segunda linha, os anos 70 também estavam presentes, mas de um jeito mais esportivo e com uma cartela variando entre o amarelo, laranja, cinza e marrom, além de muitas listras. Macacões, vestidos de saias pregueadas de comprimento midi, shorts, bermudas, sobreposições de malhas e golas-lenço com pequenos toques de militar deram um clima leve ao desfile.
Narciso Rodriguez: a volta do minimalismo deixa o estilista “em casa” (um dos vestidos inclusive lembra bastante o de noiva de Carolyn Bessette-Kennedy) e ele abusou da silhueta alongada, de tecidos como linho e cetim e da cartela neutra (preto, branco e toques de vermelho). As únicas exceções foram vazados em forma de flores, contrapondo duas cores.