Arquétipos: O Cara Comum


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Sabe aquela ideia que temos do amigo de todas as horas, do vizinho simpático, do trabalhador que segue sua rotina, do cidadão médio? Ou seja, pessoas ‘normais’ com quem podemos nos identificar? Assim é o arquétipo do Cara Comum: realista, empático, sem vaidades e sempre buscando companhia, por isso mesmo, seu desejo básico é a conexão com os outros.

Em tempos de comunicação virtual, os encontros são cada vez mais comuns nas redes sociais, que acabam por tapar o buraco da solidão e funcionam como uma ‘mesa de bar’. Obviamente, a tecnologia ainda não substitui a vida real e o que vemos são pessoas mais conectadas porém cada vez mais solitárias. Para piorar a situação, na sociedade contemporânea o arquétipo vive um conflito pois, se por um lado representa o desejo de pertencer e mesclar-se, por outro é constantemente estimulado a diferenciar-se, mostrando sua individualidade. Não é à toa que movimentos xenofóbicos têm crescido no mundo inteiro, assim como a intolerância à diversidade. O bullying é a grande sombra do Cara Comum e a internet o lugar perfeito para fomentar ataques, já que dá uma falsa ilusão de anonimato. Resgatar sua habilidade de unir as pessoas e fortalecer o senso de comunidade e igualdade pode ser uma oportunidade para se destacar no mercado, em termos de branding.

Por outro lado, trabalhar o arquétipo na indústria da moda pode ser extremamente desafiador sem uma estratégia muito bem planejada. Pense no exemplo da GAP, que com seus básicos a preços super convidativos era a tradução perfeita do Cara Comum. Em vez de reforçar sua identidade frente à concorrência das fast-fashions europeias, a empresa tentou modificar sua essência e acabou se perdendo. De qualquer forma, o arquétipo pode funcionar bem para marcas dispostas a explorar modelos colaborativos, que apoiem produtores/fornecedores locais e que tenham um estilo mais normcore e menos trendy. É sempre bom lembrar que as maiores oportunidades aparecem quando entendemos o que está por trás das aparentes necessidades do mercado e do consumidor e tocamos o lado emocional. Com isso, você deixa de vender um simples produto e cria uma conexão entre marca e cliente!

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